Em
O Barro da Rua Biguá eu narro a história de um lugar (Vila Progresso) em que,
apesar de estarem na segunda metade do século XX, características do século XIX
estavam presentes na vida das pessoas. Tomando como ponto de partida a história
de um menino que só queria ver a rua de sua casa asfaltada, o autor comenta o
processo educacional em curso na década de sessenta, as disciplinas estudadas e
as abordagens praticadas pelos professores.
Fala
da falta de escolas, da construção do ginásio Valdomiro Silveira, da Chácara do
Pezzolo, do asfaltamento das ruas de Vila Humaitá e Vila Progresso, das
dificuldades enfrentadas pelas crianças pobres, dos conflitos sociais, das
reivindicações vindas à tona nos anos setenta, do grupo de jovens na Igreja São
Geraldo, novidade na Igreja Católica à época. Fala de moda, das músicas da
época, dos bailinhos de garagem, dos ídolos e dos costumes dos jovens da
periferia.
Enfim,
é um livro para qualquer leitor que goste de história do cotidiano.